Reconstrução com expansor
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Reconstrução Com Expansores Temporários Ou Prótese-expansoras
Esta técnica pode ser empregada para as pacientes que precisam retirar toda a mama (mastectomia). É indicada quando é necessária a remoção ampla da pele da mama, para pacientes que desejam aumentar o tamanho das mamas ou como reconstrução tardia em pacientes que já fizeram mastectomia e não reconstruíram ou que reconstruíram e perderam a prótese.
O que é?: Trata-se de uma reconstrução da mama por etapas, com o uso de um expansor temporário ou prótese-expansora, que é colocado parcialmente preenchido com soro fisiológico.
Como é feita: O expansor é colocado atrás da pele e, em alguns casos, atrás do músculo peitoral maior. Este expansor é como se fosse uma prótese vazia. A prótese expansora é parcialmente preenchida por silicone. O seu cirurgião irá preenchê-lo com soro a cada 21 dias no consultório até que ele atinja a forma e o volume ideais. Após isto (ou após o término do seu tratamento oncológico), deve-se realizar uma nova cirurgia para troca do expansor pela prótese definitiva. Já a prótese-expansora, ela funciona como uma prótese tradicional, que após alcançar o seu volume ideal não necessita realizar uma nova cirurgia.
Quais as Vantagens
Quais as vantagens: Este procedimento traz a vantagem da rapidez com que ele é realizado e do pós-operatório bem mais tranquilo do que de uma cirurgia de rotação de tecidos (como o da barriga ou das costas). Os produtos utilizados neste tipo de reconstrução estão aprovados pela Food and Drug Administration (que é a “Anvisa” americana), pela União Européia e pela Anvisa no Brasil.
Quais os riscos: Os riscos estão mais relacionados ao expansor. Como ele é um corpo estranho, o organismo precisa se adaptar à sua presença. O risco de perda por rejeição ou infecção é inferior a 10% dos casos neste tipo de cirurgia. Em casos de expansor temporário será sempre necessária a troca pela prótese definitiva, o que implica em uma segunda cirurgia, após o término do tratamento oncológico. As pacientes que precisarem de radioterapia podem ter um risco aumentado de perda do expansor e, posteriormente também da prótese, ou de contratura capsular e prejuízos no resultado estético final. As pacientes com próteses-expansoras, por outro lado, não precisam, na maioria das vezes, trocá-las por outro tipo de prótese em uma segunda cirurgia. Porém, nestes casos de próteses-expansoras, pode ser necessário remover as válvulas internas presentes nas mesmas.
Como é o pós-operatório: O pós-operatório, na maioria das vezes, é tranquilo e indolor. Um certo desconforto pode existir com o expansor, para adaptação, pois ele é rígido e possui uma válvula que pode ser palpável. Existem alguns cuidados especiais que devem ser tomados. O dreno da geralmente é retirado entre 48-72h, na dependência da quantidade de drenagem. É indicado o uso de um sutiã modelador durante o primeiro mês. Devem-se evitar movimentos amplos e bruscos dos braços e também não levantar peso. A movimentação normal para alimentação e higiene pessoal é permitida e não causa prejuízo ao resultado final. As feridas cirúrgicas não devem ser molhadas nas primeiras 48h. Após este período, a paciente fica apenas com fitas adesivas no local, que tem como objetivo reduzir a tensão e melhorar o aspecto final da cicatriz, ou com a cola na cicatriz cirúrgica. Elas podem ser molhadas durante o banho, sem problemas. Recomenda-se não molhar a saída dos drenos até que os mesmos sejam retirados. As mamas ficam inchadas durante 3 semanas e, dependendo do caso, drenagem linfática pode ser necessária. O resultado estético final ocorre após 3-6 meses da segunda cirurgia, após a troca do expansor pela prótese.