As calcificações mamárias são depósitos de cálcio que se movem do sangue para os tecidos, aí sofrendo alterações do pH, fixam-se sob a forma de sais de cálcio. 

Uma das principais causas de calcificação na mama é o envelhecimento, em que as células da mama passam por um processo degenerativo gradual. Além do envelhecimento, outras possíveis causas do aparecimento de calcificações na mama são:

• Restos de leite materno;
• Infecção na mama;
• Trauma na mama;
• Pontos ou implantação de silicone nas mamas;
• Fibroadenoma
• Câncer de mama

As calcificações são classificadas da seguinte forma:

• Benignas: são calcificações maiores, de forma arredondada e não estão agrupadas, devendo ser acompanhadas por meio de mamografia a cada ano.
• Provavelmente benigna: são microcalcificações que podem se agrupar, porém a forma dela é regular com densidade parecida com a da mama, levemente  mais densas – possuindo aspecto amorfo, devendo ser acompanhado a cada 6 meses.
• Calcificação suspeita para malignidade, em que podem ser observadas microcalcificações agrupadas, de formato irregular, sendo indicada a realização de biópsia para verificar possíveis características neoplásicas.

As microcalcificações não são palpáveis e podem ter relação com o câncer de mama, sendo importante a identificação por meio da mamografia. As macrocalcificações, por outro lado, são tipicamente benignas e possuem forma irregular, podendo ser identificadas por meio de ultrassonografia ou mamografia.

As calcificações mamárias normalmente não geram sintomas, podendo ser identificadas nos exames de rotina. A partir da avaliação das características das calcificações, o médico pode estabelecer a melhor forma de tratamento.